sábado, 6 de junho de 2015

Estreia Mineira

Não percam a estreia mineira do filme O gigantesco ímã, de Tiago Scorza e Petronio na Mostra do Filme Livre no CCBB Belo Horizonte, dia 13/06 às 20:15 h! 

Ouça Ossos da Alma, de Petrônio e as criaturas

Ouça Ossos da Alma, de Petrônio e as Criaturas, que fizeram a trilha do filme O Gigantesco Ímã, vencedor do Troféu Calunga de Melhor Trilha Sonora no XIX Cine PE: "https://www.youtube.com/watch?v=POJC3bTUxoc

Trailer

Assista ao trailer do filme O Gigantesco Ímã, de Tiago Scorza e Petrônio: https://vimeo.com/117843048

Menção Honrosa do Juri Oficil e Troféu Calunga de Melhro Trilha Sonora no XIX Cine PE


É com gigantesca alegria que anunciamos que O gigantesco ímã, de Petronio e Tiago Scorza, ganhou  Menção Honrosa do Juri Oficil e Troféu Calunga de Melhro Trilha Sonora no XIX Cine PE! Leia mais no blog Almanakito da Rosário: https://almanakito.wordpress.com/2015/05/09/noite-dos-trofeus-calunga-cine-pe-2015-premia-trilha-sonora-composta-por-petronio-e-as-criaturas-para-o-fi-lme-o-gigantesco-ima-o-filme-recebeu-tambem-mencao-honrosa-do-juri-oficial/
Veja os demais vencedores no link: http://cine-pe.com.br/pt/imprensa/permanencia-e-o-melhor-longa-metragem-do-cine-pe

O gigantesco ímã no blog do Luiz Carlos Merten do Estadão


O gigantesco ímã está no blog do Luiz Carlos Merten, do Estadão:
"O Gigantesco Imã, de Petrônio e Tiago Scorza, documenta o cotidiano de um inventor que se utiliza de sucata para suas criações. (...) E o filme intriga - não será essa ideia da invenção, do material de que se dispõe e da paixão que move o inventor, uma metáfora da outra paixão, a que move os cineastas?"
Veja a matéria completa no link: http://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-carlos-merten/como-e-que-e/

O Gigantesco Ímã no blog Almanakito da Rosário


 "TIAGO SCORZA e PETRONIO (na foto abaixo) falaram do longa de estreia dos dois, — O GIGANTESCO IMÃ — que nasceu de curta (assinado pela dupla), tendo o inventor Evangelista Ignacio de Oliveira como personagem central. Hoje, com 87 anos, Evangelista segue com seus sonhos de reinventar máquinas a partir de sucatas industriais. Ele foi ao cinema, mas não quis subir ao palco. Evangelista participou da construção do sexagenário cinema, na condição de auxiliar de pedreiro. PETRONIO, do grupo Petrônio e as Criaturas, cineasta e músico, assina a ótima trilha sonora do filme. Os dois realizadores, aliás, desempenham diversas atividades no filme. O GIGANTESCO IMÃ será exibido no CCBB-SP, no próximo dia 15, na Mostra do Filme Livre. Quem quiser conhecer o trabalho da banda PETRONIO E SUAS CRIATURAS deve ouvir o disco OSSOS DA ALMA, lançamento do selo Nosostros." 

Fotos da estreia em Recife






Crítica de Robledo Milani no Papo de Cinema


Crítica de Robledo Milani sobre o filme O Gigantesco Íma no Papo de Cinema no site: http://www.papodecinema.com.br/filmes/o-gigantesco-ima

"Se já foi dito mais de uma vez que o maior problema do Brasil são os brasileiros, felizmente volta e meia surgem filmes como O Gigantesco Imã para indicar o contrário. O documentário dirigido por Petrônio Lorena e Tiago Scorza tem como foco uma pessoa em particular: Evangelista Ignácio de Oliveira, um pernambucano octogenário de espírito tão inquieto que pautou sua vida em ir além daquilo que lhe era dado como certo e investigar as possibilidades além daquelas mais evidentes. Essa curiosidade incansável se reflete no comportamento criativo de inventar novas utilidades para os objetos mais simples, como engrenagens, lâmpadas e rádios antigos, como também em formatar algo inédito a partir da junção de peças aparentemente sem utilidade. Um homem, portanto, que não se acomoda com o cenário que lhe é oferecido, uma lição que serve tanto para o cinema quanto para o nosso dia-a-dia.
Petrônio Lorena faz parte do coletivo musical Petrônio e as Criaturas, enquanto que Tiago Scorza tem uma formação mais voltada ao cinema. Os dois se uniram pela primeira vez para realizarem o curta-metragem O Som da Luz do Trovão (2005), que já se ocupava em resgatar a trajetória deste mesmo personagem. Deste então, uma década se passou, e este período foi ocupado ao lado de Evangelista, registrando suas mais diversas criações, seu cotidiano, ouvindo seus depoimentos e declarações de amigos, familiares e colegas. Não no formato mais tradicional do cinema documental, com declarações formais em frente à câmera: pelo contrário, mantém-se o tempo todo em movimento, acompanhando-o em suas andanças diárias, mostrando-o mesmo com a idade avançada, como um personagem que não está nem um pouco disposto a abandonar a prática que sempre lhe deu prazer: reinventar o ordinário.
Evangelista é ele próprio o gigantesco imã do título, sempre agrupamento ideias e companheiros em seus projetos, por mais malucos que aparentem ser à primeira vista. No começo o vemos investigando fenômenos químicos até bastante simples, mas que em feiras pelo interior do país são mais do que suficientes para garantir interesse geral. Aos poucos percebemos que sua curiosidade vai além, desde elaborar rádios amadores, dar novas funções à aparelhos celulares, se aventurar pelo mundo do cinema e das armas de fogo, até se arriscar em asas delta pioneiras e investir tempo e trabalho em um protótipo de carro elétrico que só não vai longe por um motivo óbvio: o fio não pode se desligar da tomada. Ideias bacanas, mas amadoras, e que de um modo ou de outro acabam empacando por falta de apoio ou incentivos.
Um dos amigos de Evangelista explica bem a situação: “a legislação brasileira é elaborada para favorecer os estrangeiros e dificultar qualquer iniciativa local”. E é o que vemos durante todo o filme: propostas que poderiam render caso fossem industrializadas, mas que não vão adiante simplesmente pela falta de interesse de quem investisse nelas. Percebido mais como uma figura exótica do que como um empreendedor, é de se perguntar quantos Evangelistas estão espalhados pelo país e, tal qual esse, passam desapercebidos da grande mídia. Petrônio e Tiago fazem um favor ao virarem suas atenções a uma história tão singular quanto múltipla. Parece ser um caso isolado, mas há um país inteiro em discussão neste exemplo. Uma reflexão tão justa quanto necessária."