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quarta-feira, 16 de março de 2016

O Gigantesco Ímã no Jornal Farol de Notícias


Reportagem na íntegra:
Longa metragem sobre serra-talhadense será exibido em salas de cinema de todo o país

O longa metragem O Gigantesco Imã, que apresenta a vida e a obra do inventor e cientista popular Evangelista Ignácio de Oliveira, chega neste mês de março às salas comerciais do Brasil. Em Serra Talhada, o filme entra em cartaz nesta sexta (18) no Centro Dramático Pajéu, na rua Henrique de Melo, 195, Centro. Com duração de 1h13min, a obra foi filmada nas cidades pernambucanas de Serra Talhada e Petrolina, e terá lançamento simultâneo nas cidades do Recife, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, em Pernambuco; Cachoeira, Bahia; Curitiba, São Paulo, Maceió e Rio de Janeiro.
“Evangelista leva a vida reciclando máquinas e equipamentos eletrônicos descartados, com os quais constrói desde câmeras de cinema até instrumentos ópticos e astronômicos”, como explica Petrônio, um dos diretores da obra, que também é natural de Serra Talhada e assina o documentário em parceria com o carioca Tiago Scorza. Durante 12 anos, os cineastas conviveram em diversos momentos com o protagonista para a realização do filme. Sem nunca ter frequentado uma universidade, Evangelista é capaz de discorrer sobre fenômenos físicos, químicos, astronômicos e sobre teorias que abordam a evolução do universo.

Em agosto de 2015, O Gigantesco Ímã foi exibido pela primeira vez em na Capital do Xaxado e é uma realização conjunta das produtoras Aiuru Filmes, Mont Serrat Filmes e Nosotros y los demas, e conta com a distribuição da Inquieta Cine. Ganhou os prêmios de Menção Honrosa e Melhor Trilha Sonora no 19º Cine PE, em Recife; Melhor Filme no 19º Festival Florianópolis de Audiovisual Mercosul; Melhor Filme e Melhor Trilha Sonora no 8º Festival de Cinema de Triunfo. além de exibições no Festival Panorama Coisa de Cinema, em Salvador, no Festival de Cinema de Miracema, em Tocantins, e na Muestra Internacional Documental de Bogotá.

O Gigantesco Ímã no Diário de Pernambuco


Matéria sobre O Gigantesco Ímã no Diário de Pernambuco:
http://www.pernambuco.com/app/noticia/divirtase/45,28,46,61/2016/03/15/internas_viver,632642/professor-pardal-do-sertao-pernambucano-ganha-cinebiografia.shtml

Professor Pardal do Sertão pernambucano ganha cinebiografia

Evangelista Ignácio de Oliveira, inventor e cientista popular natural de Serra Talhada, é o protagonista do documentário "O gigantesco ímã", em exibição no Cinema São Luiz.
Do outro lado da linha, o senhor de 88 anos dá pelos menos uma gargalhada por minuto. Parece eufórico. Com a própria cinebiografia em cartaz nos cinemas, diz estar morrendo de alegria consigo mesmo. “Tudo no mundo, sei fazer. Não precisa de papel, nem de instrução. Deus me deu essa sabedoria. Não sou culpado de ter nascido sabendo das coisas. Se eu disser que o mundo vai se acabar, uma parte não acredita, mas a outra começa a rezar”. Exageros à parte, é impossível não ser cativado pela simpatia de Evangelista Ignácio de Oliveira, inventor e cientista popular natural de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, protagonista do documentário O gigantesco ímã, em exibição no Cinema São Luiz.
Sem nunca ter tido acesso à educação formal, o homem foi relojoeiro por 43 anos até começar a investigar o funcionamento de rádios e outros mecanismos analógicos. Desde então, dedica a vida a transformar sucatas de máquinas e equipamentos eletrônicos em instrumentos os mais diversos (conheça algumas invenções na página). A figura de Vanja, como também é chamado, fazia parte do imaginário do músico e cineasta Petrônio Lorena, também serratalhadense. Há algumas décadas, o realizador, na época um pré-adolescente, observava com atenção a figura excêntrica de roupas gigantes, cabelos assanhados, sempre em movimento em busca de ferros para seus experimentos científicos.
Quando finalmente se encontraram, tiveram início as gravações do curta-metragem O som da luz do trovão (2006), dirigido também por Tiago Scorza, sobre as engenhocas de Evangelista, hoje morador de Petrolina. A dupla manteve contato com o inventor depois disso e, eventualmente, decidiu contar a história com mais detalhes. Bancadas com recursos próprios (cerca de R$ 40 mil), as filmagens duraram mais de uma década e acompanharam a intimidade do senhor autodidata, o passo a passo das criações e a interação com outros inventores (daí o “ímã” do título, uma referência ao próprio Evangelista).
Em pouco mais de uma hora, o documentário foge do padrão em vários aspectos, ao se deixar contaminar pela ousadia e experimentalismo do personagem. Para Petrônio, o longa traduz o sentimento desse “Leonardo Da Vinci modernizado e ao mesmo tempo primitivo”, além de homenagear a figura do “outsider”, da pessoa que se sente fora do padrão da sociedade e não quer obedecer convenções de moral, política, religião, estética, mas transgredir os valores.
“Evangelista é de família nobre de Serra Talhada, mas filho bastardo de uma empregada doméstica, então sempre foi tratado com desdém. Talvez a revolta dele tenha sido transformada em impulso criativo, em motivação para resolver as coisas ao invés de esperar. Se ele quer uma máquina filmadora, vai lá e constrói”, comenta Petrônio. Para ele, essa é a grande mensagem do documentário, a do “faça você mesmo”.
As engenhocas
ELETRICIDADE
Em uma invenção de Evangelista, a combinação de um ímã circular com arame esmaltado enrolado em bobina produz energia elétrica, verificada por pequenas lâmpadas de LED que piscam conforme o equipamento gira em torno de um eixo de madeira.
ÓTICA
Um longo cilindro com vidro fosco e pequeno orifício. Na invenção,  se pode ver paisagem de cabeça para baixo. Em outro momento, ele monta um artefato simples, com superfícies furadas para, com o auxílio da luz solar, impressionar a plateia.
ÁUDIO
Peça por peça, construiu rádio funcional, coberto por acrílico, para permitir enxergar o interior. Equipado com celular, o rádio pode ser acionado à distância, com uma ligação. Também criou caixas de som a partir de peças de secador de cabelo.
IMAGEM 
Equipada com um motor de liquidificador e peças de metal, construiu do zero uma filmadora 35mm. Imagens experimentais captadas foram incorporadas ao documentário. A máquina não só filma, como projeta. Ou, como ele diz, “vomita o que viu”.
ARMAMENTOS
Inventou modelos de arma, das mais tradicionais às inusitadas, como as escondidas em carteira de cigarro, ou em formato de guarda-chuva, bengala, torneira. No longa, conta com ajuda dos militares para acionar uma metralhadora pelo celular.
LINGUAGEM
Coleciona, em um longo cartaz em formato de pergaminho, 3500 expressões idiomáticas do idioma inglês, todas em desuso. No filme, um estrangeiro chega a tirar dúvidas com Evangelista, cuja memória guarda o significado de todas as palavras ali escritas.
MECÂNICA AUTOMOTIVA
Depois de quebrar a cabeça, o inventor conseguiu colocar para funcionar um carro movido a energia elétrica. O único problema foi a falta de autonomia do veículo - conectado a um fio de 50 metros e ligado na tomada, não conseguiu ir mais longe.
AERODINÂMICA
Projetou, na década de 1960, um modelo de asa-delta, mas foi impedido pelas forças policiais de testá-la. Ele pretendia saltar de um dos pontos mais altos de Serra Talhada. Foi obrigado a vender. O comprador testou e comprovou o funcionamento.

Por: Fellipe Torres - Diario de Pernambuco

quarta-feira, 9 de março de 2016

O Gigantesco Ímã na Revista do Cinema Brasileiro

O Gigantesco Ímã na Revista do Cinema Brasileiro: https://www.facebook.com/revistadocinemabrasileiro/posts/1082917398396141?fref=nf

FILME PERNAMBUCANO O GIGANTESCO IMÃ TEM ESTREIA NACIONAL DIA 10 DE MARÇO

Após ser premiado no circuito competitivo de cinema em 2015, o longa metragem O Gigantesco Imã, que apresenta a vida e a obra do inventor e cientista popular Evangelista Ignácio de Oliveira, chega na quinta-feira (10) às salas comerciais do Brasil. Nascido em Serra Talhada, no sertão pernambucano,
"Evangelista leva a vida reciclando máquinas e equipamentos eletrônicos descartados, com os quais constrói desde câmeras de cinema até instrumentos ópticos e astronômicos", como explica Petrônio, um dos diretores da obra, que também é natural de Serra Talhada e assina o documentário em parceria com o carioca Tiago Scorza.
O gigantesco ímã nos cinemas:
10 de março:

AFOGADOS DA INGAZEIRA/PE (Cine São José)
RIO DE JANEIRO (Cine Joia Copacabana) 
RIO DE JANEIRO (Cine Joia Jacarepaguá) 
CACHOEIRA/BA (Cine Theatro Cachoeirano) 
RECIFE (Cinema São Luiz)
17 de março
MACEIÓ (Cine Arte Pajuçara)
18 de março
SERRA TALHADA/PE (Cineclube Pajeú)
31 de março
SÃO PAULO (Caixa Belas Artes)
7 de abril
CURITIBA (Cine Guarani)


quinta-feira, 3 de março de 2016

Papo de cinema

Saiu no Papo de Cinema uma bela crítica sobre O Gigantesco Ímã, texto de Robledo Milani. Para lê-la na origem, acesse: http://www.papodecinema.com.br/filmes/o-gigantesco-ima
"Se já foi dito mais de uma vez que o maior problema do Brasil são os brasileiros, felizmente volta e meia surgem filmes como O Gigantesco Imã para indicar o contrário. O documentário dirigido por Petrônio Lorena e Tiago Scorza tem como foco uma pessoa em particular: Evangelista Ignácio de Oliveira, um pernambucano octogenário de espírito tão inquieto que pautou sua vida em ir além daquilo que lhe era dado como certo e investigar as possibilidades além daquelas mais evidentes. Essa curiosidade incansável se reflete no comportamento criativo de inventar novas utilidades para os objetos mais simples, como engrenagens, lâmpadas e rádios antigos, como também em formatar algo inédito a partir da junção de peças aparentemente sem utilidade. Um homem, portanto, que não se acomoda com o cenário que lhe é oferecido, uma lição que serve tanto para o cinema quanto para o nosso dia-a-dia.

Petrônio Lorena faz parte do coletivo musical Petrônio e as Criaturas, enquanto que Tiago Scorza tem uma formação mais voltada ao cinema. Os dois se uniram pela primeira vez para realizarem o curta-metragem O Som da Luz do Trovão (2005), que já se ocupava em resgatar a trajetória deste mesmo personagem. Deste então, uma década se passou, e este período foi ocupado ao lado de Evangelista, registrando suas mais diversas criações, seu cotidiano, ouvindo seus depoimentos e declarações de amigos, familiares e colegas. Não no formato mais tradicional do cinema documental, com declarações formais em frente à câmera: pelo contrário, mantém-se o tempo todo em movimento, acompanhando-o em suas andanças diárias, mostrando-o mesmo com a idade avançada, como um personagem que não está nem um pouco disposto a abandonar a prática que sempre lhe deu prazer: reinventar o ordinário.
Evangelista é ele próprio o gigantesco imã do título, sempre agrupamento ideias e companheiros em seus projetos, por mais malucos que aparentem ser à primeira vista. No começo o vemos investigando fenômenos químicos até bastante simples, mas que em feiras pelo interior do país são mais do que suficientes para garantir interesse geral. Aos poucos percebemos que sua curiosidade vai além, desde elaborar rádios amadores, dar novas funções à aparelhos celulares, se aventurar pelo mundo do cinema e das armas de fogo, até se arriscar em asas delta pioneiras e investir tempo e trabalho em um protótipo de carro elétrico que só não vai longe por um motivo óbvio: o fio não pode se desligar da tomada. Ideias bacanas, mas amadoras, e que de um modo ou de outro acabam empacando por falta de apoio ou incentivos.

Um dos amigos de Evangelista explica bem a situação: “a legislação brasileira é elaborada para favorecer os estrangeiros e dificultar qualquer iniciativa local”. E é o que vemos durante todo o filme: propostas que poderiam render caso fossem industrializadas, mas que não vão adiante simplesmente pela falta de interesse de quem investisse nelas. Percebido mais como uma figura exótica do que como um empreendedor, é de se perguntar quantos Evangelistas estão espalhados pelo país e, tal qual esse, passam desapercebidos da grande mídia. Petrônio e Tiago fazem um favor ao virarem suas atenções a uma história tão singular quanto múltipla. Parece ser um caso isolado, mas há um país inteiro em discussão neste exemplo. Uma reflexão tão justa quanto necessária."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O Gigantesco Ímã no Jornal O Fluminense

Matéria on line do Jornal O Fluminense sobre o Festival Brasileiro de Cinema Universitário que exibirá em sua abertura o filme O Gigantesco  Ímã: http://www.ofluminense.com.br/…/cultu…/universidade-em-festa

O Gigantesco Ímã no Jornal O Fluminense

Reportagem no Jornal O Fluminense sobre O Gigantesco Ímã que teve a honra de abrir o 19° Festival Brasileiro de Cinema Universitário participando da Mostra de Ex-Alunos, no dia 14 de dezembro, às 20:30 h, no Centro de Artes UFF, em Niterói!